Não julgue - Vencedor Pela Palavra

Não julgue

Publicado em 12 de mar. de 2021

Não julgue

 

Não julgue

Mateus 7.1-2: "Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também." (JFA)


Será que temos o direito de julgar o nosso semelhante? De apontar o seu erro como se ele fosse o pior ser humano do mundo? Infelizmente, muitos têm esquecido dos seus pecados, das suas práticas erradas, mas com toda veemência apontam para o pecado do próximo.


É preciso, sim, alertar o nosso irmão em Cristo que comete algum delito, visando sempre o seu arrependimento, aperfeiçoamento e crescimento em maturidade cristã; não acusando-o como se fôssemos melhores do que o tal, fazendo-o sentir-se inútil.


Gálatas 6.1 diz: "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de BRANDURA; e guarda-te para que não sejas também tentado." (RA)


A palavra BRANDURA tem o seguinte significado: [gentileza, bondade, humildade]. Será que estamos sendo gentis, bondosos e humildes quando um irmão em Cristo "cai em pecado"? Não me leve a mal: não tenho a mínima pretensão de fazer "vistas grossas" no que se refere ao pecado, pois o próprio escritor aos Hebreus, nos capítulos 10.26-27 diz: "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários". (ACF) Quanto a isto, sem mais palavras.


O que faço é trazer uma reflexão de que não somos melhores do que nenhum outro ser humano da face da terra. Todos estão debaixo do pecado. Romanos 3.10-12 diz: "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só". (ACF)


Se olharmos para a nossa condição, se fizermos uma viajem para dentro de nós mesmos, quer dizer, para dentro de nossa natureza humana, só encontraremos impurezas e corrupção.


Então veja: não há motivo para nos atacarmos como bichos, ferindo-nos com palavras e ações. Todos cometemos pecado! 1 Jo 1.8-10 diz: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós". (ACF)


Agora analise: Um indivíduo acusa seu próximo de ter adulterado fisicamente com outra mulher, mas o tal que acusa, adultera em pensamento com outras mulheres. (Mateus 5.28) Um acusa o outro de viver na prática da mentira, mas este, é preso pela pornografia. O que acusa de ser traído, pratica a fofoca. O que acusa de não terem amor no coração, ele mesmo não perdoa seu irmão. O que é intolerante quanto aos pecados dos outros, maltrata seus pais. O que acusa seu próximo de ladrão, na empresa onde trabalha, rouba seu patrão não produzindo o que deveria produzir, fazendo corpo mole e dando várias desculpas quanto à improdutividade.


Percebeu como todos erramos em algum ponto? Pode não ser o mesmo erro, mas erramos. Termino este texto citando novamente as palavras do livro de Romanos 3.10-12, que diz: "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só". (ACF)


Graça e paz!