Tiago 3.2: "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo". (ACF)
A maioria das brigas e discussões que ocorrem nos relacionamentos, por incrível que pareça, acontecem porque, em algum momento, houve uma certa falta de comunicação de ambas as partes. Um falou, o outro não entendeu, houve aquela confusão de palavras e pronto, os dois estão envolvidos em conflito e estresse novamente.
Na Bíblia temos muitos referências sobre o poder das palavras e as suas consequências na vida cotidiana. Veja: "Você terá de aguentar as consequências de tudo o que disser" (Provérbios 18.20 NTLH); e Provérbios 18.21 diz: "A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto". (ACF)
É por isso que me encanto com a palavra de Deus, pois mesmo tendo mais de dois mil anos, ainda continua servindo para aconselhar, ajudando a todos quantos se dispuserem a pôr em prática seus ensinamentos, quer cristão ou o mais cético dos ateus. Lembre-se: cumprir os princípios da palavra é o segredo para uma vida bem sucedida. (Salmos 1.1-3)
Os versículos de Provérbios acima citados dizem que "teremos de aguentar as consequências de tudo o que dissermos", e estas consequências podem gerar "morte" ou "vida". Morte ou vida é algo realmente amplo. Não limita-se, apenas, a morrer ou viver fisicamente; embora, creio que, dependendo do que se fala, uma pessoa pode ser levado à morte física (falo do que já presenciei); mas isto refere-se, também, no que diz respeito às emoções.
Há tanto relacionamento desgastado hoje em dia, e justamente por causa do tipo de palavras que estão sendo proferidas. Tem cônjuge gerando morte com sua língua e o outro morrendo porque o que está saindo da fonte (pessoa), não é água limpa, mas suja. É o que diz Tiago 3.11: "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?"
Eu sei que em nós, quero dizer, na nossa natureza humana, não habita bem algum. (Romanos 7.18) Existe uma luta entre aquilo que queremos fazer e que nem sempre pode ser o correto; e aquilo que, de fato, trará paz à nossa alma se o executarmos, seguindo os princípios da palavra de Deus. (Gálatas 5.17)
Porque há situações dentro do relacionamento que será necessário dialogar, explicando e esclarecendo um ponto de vista para chegar a um ponto de equilíbrio; porém, haverá situações em que precisaremos ter cautela, verificando os ânimos, e a melhor maneira de evitar um mal maior, não ferindo a quem amamos, é calar-se.
Entender que o nosso modo de falar traz consequências é o princípio para um melhor convívio social; mas penso que, de igual forma, é preciso prestarmos atenção à nossa mente se quisermos obter resultados satisfatórios. Não dar para, simplesmente, disassociarmos pensamentos de atitude. Toda atitude e toda fala passa pelo processo de formação do pensamento; pois na mente criticamos, julgamos e somos indiferentes à dor do próximo. (Mateus 12.34)
Nossa natureza, com toda certeza, quer falar o que vem à mente num momento de estresse, dizendo "cobras e lagartos". Mas, a verdade, é que não podemos falar tudo o que queremos; e, se desta forma procedermos, devemos arcar com as consequências. Então, perceba, que somos nós quem geramos no outro o resultado daquilo que semeamos com a língua: ou morte ou vida.
Cuidado com o poder da língua! Não gere morte, gere vida.
Ore comigo: 'Senhor Jesus, não é fácil controlar a nossa língua; e em determinadas ocasiões, nossa natureza quer agir com afronta, sarcasmo, desdém e outras características más; porém, creio que, com o poder do teu Espírito Santo em nós, podemos ser pessoas melhores, tanto para nós quanto para o nosso próximo. Ajude-me a gerar vida com minhas palavras e não morte. Oro no nome de Jesus. Amém'.