Charme pra perto
Hoje o nosso tema é sobre os pequeninos e as experiências e desafios que nós, pais, enfrentamos no dia a dia. Vamos aprender um pouco mais juntos? Se você é pai ou mãe, ou ainda pretende ser, então fica com a gente até o fim desse post e se liga nas dicas.
Vamos falar dos pequenos com faixa etária de 3 anos.
Aos pais que tem filhos maiores, irão entender muito bem o que irei falar, pois tiveram suas próprias experiências nesse período da criança. Geralmente nessa fase, a tal adolescência do bebê, que ocorre no período de dois e três anos, podendo estender-se até os quatro anos de idade, as birras são constantes: são choros, gritos, se jogam no chão, não fazem o que pedimos pra fazer, e até arriscam dar uns tapas nos pais.
Ufa! Dá até canseira só de imaginar isso tudo. Mas não quero me ater somente as birras que eles fazem. Quero trazer uma abordagem diferente, de não nos concentrarmos nas suas malcriações, e sei que na maioria das vezes não é fácil, pois o calor do momento acaba tirando do sério os pais; nos concentremos, porém, nas qualidades que nossos filhos têm, e como usá-las para os aperfeiçoar como indivíduos e, até mesmo, aplacar esse momento de instabilidade emocional.
Então vamos direto ao assunto: Bom, o que notei em meu filho de três anos, é que, além de ser muito ativo em suas brincadeiras, o que é completamente normal nessa idade, ele também é bastante prestativo. A outra palavra para substituir [prestativo] é [voluntário]. Nós, pais, devemos enxergar em nossos filhos, tudo aquilo que eles carregam, seja de bom ou de ruim, por ocasião de suas personalidades, e ajudá-los a se desenvolverem, moldando suas mentes para o bem. (Romanos 12.2)
Sempre que arrumo a cama, lá está meu filho, segurando o lençol, pra me ajudar. Se martelo um prego, ele também quer fazer o mesmo. Se seguro algo pesado e transporto para outro cômodo da casa, ele se voluntaria, me acompanhando. Sabe onde está o perigo? Não nas crianças, é claro! Mas em nós. Ainda mais se tivemos um dia estressante. Tome cuidado para não despejar sua raiva em seu filho. O que você diz traz vida ou morte. (Provérbios 18.21)
Uma dica muito importante: nesses momentos de interação, não diga: "Sai daqui! Está me atrapalhando! Vai fazer outra coisa! Vai brincar!" Mesmo que esteja irritado e estressado por alguma coisa, mantenha a calma, respire fundo e chame seu filho para participar da atividade junto com você. Tomando a atitude correta, isso acarretará em bem estar emocional tanto pra você como pra ele (a).
O que estou tentando dizer é que nossas crianças apenas querem se sentir parte da família. Se você, pai e mãe, agir dessa maneira, seguindo os conselhos desse post, seu filho (a) se sentirá importante. E é justamente isso que ele (a) procura: a sua aprovação. Pense nisso.
O segredo para se manter uma ótima relação interpessoal entre pais e filhos é justamente trazer os filhos pra perto. Se eles não se voluntariarem, tome você a iniciativa, e chame seus filhos para fazerem algo junto com você.
Graça e paz!